terça-feira, 20 de julho de 2010

Educação Infantil

A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica atendendo atualmente nossas crianças de 4 e 5 anos que, diante da complexidade da vida pós-modena, passaram a ter a necessidade de um espaço dentro das instituições educacionais que lhes oferecesse, a Educação Infantil sem perder a característica necessária de liberdade sociabilidade necessárias ao desenvolvimento da criança nesta faixa etária.

A prática da Educação Infantil deve se organizar de modo que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades:

  • Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;
  • Decobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;
  • Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;
  • Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
  • Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;
  • Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
  • Utilizar as diferentes linguagens ( corporal, musical, plástica, oral e escrita ) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
  • Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente à elas e valorizando a diversidade.

Na educação infantil a linguagem da criança deve ser melhorada para que possa exprimir seu pensamento claro e preciso.
É muito importante que VOCÊ lembre-se disso, sempre...
Compreendendo a criança...
A linguagem deve ser desenvolvida de forma direta e todas as oportunidades que surjam devem ser aproveitadas.
O meio mais apropriado para desenvolver a linguagem é através da história, em virtude da tendência inata da criança de ouvir contar histórias.
Quando a criança gosta de uma história e se interessa por algum personagem quer ouvi-la várias vezes.
As crianças dever sentar-se à vontade em semi-círculo; ao ar livre, ambiente calmo para ouvirem com interêsse uma história.
Outro meio de desenvolver o vocabulário e aprimorar a pronúncia é a memorização de quadrinhas e poesias.
As quadrinhas aprendidas devem ser rememoriadas de vez em quando para não serem esquecidas.

Técnicas de (des) obediência

Blefar é o ato de iludir no jogo, fingir a posse de cartas que não se tem. Blefar também faz parte da estratégia de educar crianças. Vou explicar com exemplos.Uma amiga tem um filho de 4 anos – fase em que as crianças aprendem rapidamente a dar respostas para tudo e a afrontar a ordem superior também. Contrariado num desejo, o menino partiu para a ofensa e xingou a mãe. “Feia, burra, magra!!!”. Surpresa, a mãe teve de se fazer de ofendidíssima para ensinar a ele que não se xinga as pessoas.Fingir, no caso, foi um pecado menor (e necessário) da missão de ensinar uma criança a se comportar. Imagina se ela diz que achou o máximo ser considerada magra? Dito isso, vou dividir com vocês minha mais nova técnica de obediência instantânea que tem se mostrado mais eficaz do que qualquer tentativa de negociação.Quando minha filha – que também está na idade da afronta – finge não ouvir o que peço repetida e insistentemente – uma mania um tanto irritante –, eu parto para algo mais ameaçador. “Olha aqui, vou contar até três”.Quando meus pais faziam isso, eu tinha medo de levar uma palmada no final da contagem. Aqui em casa não recorremos a esse método, nem a nada parecido. No dois, eu corria para fazer o que eles mandavam. Descobri, surpresa, que minha filha também. Ela para o que está fazendo, olha para mim numa indecisão quase imperceptível e sai correndo. É batata: escova os dentes, coloca o uniforme ou pega a última colherada. Chega a ser engraçado.Um dia, ela demorou mais do que o normal. Tive que fazer a contagem em decimais – “dois e meeeeeeeeeeeeeio…dois vírgula setenta e cinco…tô chegando no três, hein!!!”. Temendo ser pega no meu blefe, lancei uma nova.“Se eu chegar no três, você vai perder, entendeu?”, no que ela rapidamente me respondeu “não vou perder NÃO!!!”, e correu para se arrumar para a escola. Ela, definitivamente, não gosta de perder.Agora você poderia me perguntar: e se você chegar ao três e ela não te atender?

Aqui entre nós: sei lá. Quem blefa sabe o risco que tem. Por isso meu único conselho é “use com moderação”, sob pena de ser desmascarada. Já é tempo, de qualquer maneira, de procurar uma nova técnica de convencimento infantil.

Cresce Falta de Vagas no ensino Infantil de SP

A fila de espera por um lugar em creches e pré-escolas na rede municipal de São Paulo ganhou 22 mil crianças a mais neste ano -o fim do deficit de vagas na educação infantil foi uma das principais promessas de campanha do prefeito Gilberto Kassab (DEM). A lista, que já tinha 101 mil nomes, chegou a 123 mil em março deste ano. Do novo contingente, 11 mil estão em busca de creche (0 a 3 anos) e outras 11 mil, de pré-escola (4 a 5). A fila por creche aumentou apesar de a prefeitura ter feito 7.000 matrículas a mais neste ano. Na pré-escola, porém, ela cresceu porque o governo fechou vagas em escolas com excesso de alunos. O corte ocorreu para reduzir o tamanho das turmas, eliminar o terceiro turno em algumas unidades e redistribuir a rede conveniada, que passou a priorizar creche. A ideia era compensar o corte com novas unidades, mas as obras atrasaram. Das 142 escolas anunciadas no ano passado (85 mil vagas previstas), só oito estão em construção. O resto deve ser entregue só em 2011. Com isso, o total de matriculados em pré-escola recuou de 308 mil para 285,8 mil neste ano -22,2 mil vagas a menos. O relatório é o primeiro em que há corte de matrícula e alta do deficit. "Não acho bom criança fora da escola. Tanto que construímos 63 Emeis [pré-escolas]. Mas não posso deixar a escola um depósito, como era", disse à Folha o secretário da Educação, Alexandre Schneider. "Já melhoramos muito." Schneider disse que esperava que o plano de obras "caminhasse mais rapidamente". Segundo ele, houve dificuldade em encontrar terrenos disponíveis e conseguir as licenças para a construção. Sobre o aumento da demanda em toda rede, ele diz que a própria expansão faz a fila aumentar. "O pai começa a ver como possível a matrícula." "O sistema precisa de planejamento adequado. Houve erro na previsão", diz o pesquisador Rubens Camargo, da Faculdade de Educação da USP. "A prefeitura deve se organizar para não seguir nessa omissão", afirma o defensor público estadual Flávio Frasseto. Sem trabalhar - Segundo o governo, nenhum aluno que estava na rede perdeu a vaga, mas o corte impediu que crianças entrassem no sistema e tornou mais difícil a vida de Eduardo, 4. "Ele está na fila há quase um ano. Não trabalho, não tenho onde deixá-lo", diz Rosilene dos Santos Silva, 32, do Jd. Felicidade (zona norte). Pesquisas indicam que quem cursa o infantil tem resultados melhores em toda a vida escolar. Segundo a prefeitura, a migração das crianças de seis anos do infantil para o fundamental neste ano não tem impacto na queda das matrículas (quase todas crianças dessa idade já iam para o fundamental).